segunda-feira, 20 de maio de 2013

Multa Moral: cidadania e educação no trânsito

O movimento da MULTA MORAL é forte e pulverizado... Em várias capitais do Brasil já está funcionando... encontrei na internet em Recife, Rio, São Paulo e Rio Claro.... a Prefeitura de SP lançou no mês passado um projeto oficial para multar os veículos que estacionam em vagas de deficiente físico/idoso:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/programas_e_servicos/mobilidade_urbana/index.php?p=12451

Em Recife:

http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/08/populacao-vira-agente-de-transito-para-aplicar-multa-moral-no-recife.html

Partindo da Vila Madalena-São Paulo:

http://arvoredavila.wordpress.com/2010/05/08/multa-moral/

E aí vai o aplicativo para quem tem Smartphone Android:

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.pinuts.moral_mulct

Gostaria de destacar o seguinte trecho retirado do site Árvore da Vila:

"A rigor, nem precisamos de leis: sabemos o que é razoável. Não é sensato estacionar sobre a faixa de pedestres, pôr o lixo fora do horário, “varrer” a calçada com água corrente, abandonar o cocô do cachorro etc…  que lembra CET: nos finais de semana, há apenas dois agentes cobrindo Pinheiros, Vila Madalena e Lapa. Não é diferente com outras instituições públicas. Ora, tudo bem, a gente se entende sem ninguém vigiando - isso idealmente, porque na real…  Mas a frustração acabou! rsrsrs… Com um talonário desses no bolso (clique na imagem para ampliar), talvez seja possível difundir uma convivência mais equilibrada entre todas as espécies de nossa floresta. No fundo, antes de punição, temos de nos desenvolver mais e mais como cidadãos. Quem sabe isto ajuda. " retirado do site http://arvoredavila.wordpress.com/

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Série Anda SP da Rede Globo discute a mobilidade na Grande SP



Reportagens abordam problemas e discutem soluções para o trânsito. Para especialistas, não existe apenas um transporte ideal para a cidade.

A série de reportagens Anda SP, que estreou nesta segunda-feira (13), vai discutir a questão da mobilidade na Grande São Paulo. Por dia, nos 39 municípios, acontecem mais de 38 milhões de deslocamentos, sendo que a maioria das viagens é feita com algum tipo de transporte motorizado. Segundo especialistas, não existe apenas uma maneira para resolver os congestionamentos em São Paulo.
Só na capital paulista são transportadas quase 10 milhões de pessoas em 15 mil veículos por dia. A população reclama do sufoco diário dentro dos coletivos. “Às vezes é difícil começar o dia. Quando chega a sexta-feira, a gente já está bem cansado”, conta a encarregada administrativa Ana Viana.
“Não tem nem como a pessoa nem respirar, a gente dá um jeitinho. Um sai pela porta da frente, outro pela porta lateral, e a gente vai facilitando o dia a dia do pessoal, do jeito que pode”, diz a cobradora de ônibus Edeleide Rodrigues da Silva.
Segundo uma pesquisa do Metrô realizada em 2007, quem usa transporte coletivo gasta, em média, uma hora e nove minutos por viagem. Quem vai de carro, leva 33 minutos. O sistema leva e traz mais de 4,5 milhões de pessoas.
As motos e as bicicletas abriram caminho nos congestionamentos, mas a "solução" que nasceu da necessidade trouxe problemas sérios como a briga por espaço nas vias. “A frota de automóveis cresceu pelo menos 25% em São Paulo, fora as motocicletas. Então, o congestionamento só ampliou em toda a cidade”, afirma o especialista em transportes da Usp, Horácio Figueira.
Atualmente, os ônibus conseguem atingir uma média de apenas 13 km/h nos corredores. Para reduzir o tempo de viagem, foram feitas mudanças na região do Largo 13, na Zona Sul, e também serão feitas mudanças na Zona Leste. O objetivo é que, até 2016, os ônibus passem a andar a 20 km/h a 25 km/h.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/anda-sp/noticia/2013/05/serie-anda-sp-discute-mobilidade-em-sao-paulo.html

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Táxi coletivo em Bandeirantes custa só três reais

A nova forma de transportar passageiros é sucesso na cidade.



À primeira vista, pode parecer um pouco estranho, mas a cidade de Bandeirantes criou um sistema híbrido de transporte que mistura o táxi com transporte coletivo o que, na prática, poderia ser chamado de "táxi coletivo". O nome correto, entretanto, é táxi popular, um modelo que parece ter sido bem assimilado pela população.

A central de táxi popular tem 22 veículos à disposição, a maior parte bem conservada. Quando recebe uma chamada, a central encaminha o carro mais próximo para atender o cliente. A diferença do sistema é que este passageiro não é transportado com "exclusividade". Ele tanto pode embarcar em um táxi que já tenha um ou mais passageiros como ter a companhia de outros passageiros durante o percurso.

A principal vantagem está no preço: uma corrida no perímetro urbano custa R$.....

http://terranativaam.com.br/index.php?titulo=T%E1xi%20coletivo%20em%20Baneirantes%20custa%20s%F3%20tr%EAs%20reais&&s=noticia&&cat=bandeirantes&&id=19680




quinta-feira, 4 de abril de 2013

Eng. Adriano Branco: Especialista em Mobilidade Urbana

Fiz uma grande descoberta hoje por indicação do Prof. Helio Teixeira da FEA/USP: o site do Engenheiro Adriano Branco (www.adrianobranco.eng.br), dono de um currículo admirável no tema que tratamos aqui neste blog.

Podemos considerá-lo um verdadeiro ícone entre os especialistas em Transporte Público e Mobilidade Urbana. Recomendo!

Dentre os seus artigos, destaco o artigo publicado em 09/jan/2013 na Coluna Ponto de Vista da ANP, que pode ser acessado pelo link:
http://www.adrianobranco.eng.br/2013/01/24/o-que-podera-a-nova-administracao-municipal-fazer-pelos-transportes/

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Incrível solução tecnológica para o problema da baixíssima taxa de ocupação dos veículos particulares

O sistema mobile criado para encontrar/oferecer caronas chama-se Avego (www.avego.com)

Veja o texto do site da empresa traduzido pelo Google Tradutor:

O que Avego faz?

Desperdício de tempo e dinheiro é burrice.
Avego rapidamente encontra passageiros e motoristas para reduzir os custos e o tempo de seus deslocamentos.
Usando seu smartphone, você vê a localização e a real identidade dos caroneiros nas proximidades.
Avego calcula o custo do trajeto, reembolso do motorista para a gasolina e manutenção do veículo, e com isso reduz pela metade o custo de condução...
Além de tudo, é dez vezes mais barato do que os táxis!

Veja também o texto do link abaixo (em inglês)... muito interessante:

http://www.avego.com/2013/01/15/solving-the-critical-mass-problem-what%e2%80%99s-the-simplest-thing-that-could-possibly-work/

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Bicicleta funciona em SP como meio de transporte?

Obrigado pelos 2 comentários que recebi até agora... peço que continuem comentando intensamente as postagens... kkkk

Seguindo a sugestão do comentário da Cristina, resolvi ilustrar essa postagem com esta inspiradora imagem.

Seguem minhas considerações sobre o uso da bicicleta como transporte público:

Pessoalmente, não acredito que o uso da bicicleta possa trazer um impacto muito significante no sentido de reduzir o trânsito da cidade de São Paulo, pois trata-se de uma cidade com a topografia desfavorável. E, infelizmente, este argumento é utilizado pelo Poder Público como justificativa para os tímidos, praticamente inexistentes, projetos de inclusão deste modal de transporte aqui em São Paulo. Além disso, a justificada fama de "terra da garoa" dificulta muito a vida de quem pretende utilizar a bicicleta como meio de transporte diário. Contudo, é inegável que a utilização da bicicleta pode sim ser muuuuito melhor explorada na cidade, especialmente em pontos estratégios...

Por exemplo: na Zona Oeste de SP, há um exuberante fluxo de pessoas (estudantes e funcionários da USP)entre a estação do Metrô Butantã e a Cidade Universitária-USP. A distância é de aproximadamente 2km e o percurso é quase que totalmente plano. Atualmente é feito por um ônibus convencional que, nos horários de pico, geram enoooormes filas e superlotação desses ônibus. Alguns desistem e fazem o trajeto à pé. Porquê o projeto da estação de Metrô Butantã não incluiu uma ciclovia até a Cidade Universitária? O público que utilizaria esta ciclovia tem o perfil jovem e receptivo à esta modalidade de transporte! Não vejo outra resposta, senão o óbvio: mau planejamento da Gestão Pública! Para isto, deveria existir bicicletário no Metrô para guardar a grande quantidade de bicicletas que seriam utilizadas no trajeto, mas o bicicletário que foi construído no Metrô Butantã é muuuito pequeno e pouquíssimo utilizado (isto porque não existe nenhuma ciclovia). O projeto de ciclovia pela Avenida Eliseu de Almeida prometido pela gestão do Prefeito Kassab não saiu do papel. E o projeto de uma ciclovia entre o Metrô e a USP não foi sequer idealizada (não que eu saiba). Esses dois percursos são perfeitos para uma ciclovia, pois são planos e possui um fluxo grande de pessoas jovens, ou seja, com perfil mais receptivo à ideia de utilizar a bicicleta diariamente como meio de tranporte. Só precisa ter condições seguras para tal.
Quem conhecer outros pontos da cidade propícios à utilização da bicicleta como meio de transporte diário, por favor, comente!

Para exemplificar o perigo que é utilizar a bicicleta como meio de transporte em São Paulo, segue o link da reportagem sobre o atropelamento de um ciclista na Avenida Paulista. Detalhe: o ciclista estava na ciclofaixa, que foi invadida pelo veículo dirigido por um motorista embriagado. Por isso, defendo a criação de ciclovias (vias separadas fisicamente do espaço dos veículos) em pontos estratégicos da cidade, ou seja, locais que ofereçam condições topográficas à utilização das bicicletas como meio de transporte diário. O projeto dessas ciclovias deve incluir bicicletários dimensionados cuidadosamente para guardar as bicicletas dos usuários que farão integração com outros meios de transportes. Segue o link:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/ciclista-e-atropelado-na-avenida-paulista.html

Por favoooooor: COMENTEM!!!
Aurélio

quarta-feira, 27 de março de 2013

Leitores, através da pesquisa do IPEA citada no artigo abaixo da BrasilAdmin, inseri na tabela apresentada no 1º Post as informações de Distribuição do Uso do Transporte Público.

DESTAQUE: Vejam que impressionante a conclusão da Pesquisa do IPEA de que o transporte com automóvel particular custa, nas 9 maiores capitais brasileiras, em média, o QUÍNTUPLO do custo do transporte público!!!

Segue a tabela atualizada:
Ranking dos Principais Meios de Transporte Utilizados na Mobilidade Urbana das 9 maiores capitais brasileiras
Meio de Transporte
Distribuição do Transporte Público nos Colares Urbanos, de acordo com o IPEA
Custo
Customi-zação do Trajeto
Conforto
Flexibilidade de Horário
Taxa de ocupação do veículo
Agilidade do veículo
Segurança
Tempo de desloca-mento
Impacto Social
 Desvio Padrão 
TRANSPORTE ESCOLAR
 particular
8
7
7
5
7
7
8
6
8
               1,00
ÔNIBUS
88%
9
5
6
5
8
5
7
5
6
               1,48
METRÔ/TREM
4,70%
9
3
6
7
8
9
9
9
7
               2,01
AUTOMÓVEL PARTICULAR
 particular
4
8
8
10
2
7
8
7
4
               2,55
TÁXI
2,50%
1
8
9
7
3
8
8
8
5
               2,74
MOTO TÁXI
0,70%
6
9
4
7
9
10
3
10
4
               2,76
MOTO PARTICULAR
 particular
7
9
3
10
8
10
3
9
3
               3,06
BICICLETA
 particular
10
10
2
10
10
3
5
3
9
               3,55
CAMINHADA
 
10
10
1
10
10
1
7
1
10
               4,36

Gastos com transporte urbano comprometem 15% da renda familiar nas regiões metropolitanas

BrasilAdmin.com - Gastos com transporte urbano comprometem 15% da renda familiar nas regiões metropolitanas

Sorria, você está sendo engarrafado, livro do médico carioca Mário Márcio

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/mobilidadeurbana/2012/04/sorria-voce-esta-sendo-engarrafado/

Desafio #1: Porque o tio Adriano consegue e a SPTRANS não consegue?

Gostaria de incluir algumas questões as quais eu não consigo encontrar uma explicação racional. Por isso, peço ajuda dos leitores ou especialistas da área de mobilidade urbana a fim de tentar entender melhor porque é que essas coisas funcionam dessa maneira. Vejamos a primeira:

1.Porque o tio Adriano consegue e a SPTRANS não consegue? Explico: Meu filho de 10 anos utiliza o transporte escolar para ir e vir da escola. O tio do transporte é um profissional autônomo, presta esse serviço com tudo 100% regularizado, faz a manutenção do veículo, paga as taxas de licenciamento e vistoria tanto à Prefeitura quanto ao Governo do Estado, ganha seu pró-labore arduamente, possivelmente paga o financiamento do veículo, e, para tudo isso, cobra o valor de R$ 140,00 mensais para o transporte porta-a-porta do meu filho, com toda a segurança, conforto e comodidade possível. O valor por trajeto cobrado por ele é, portanto, R$ 3,18. A distância da minha casa à escola é de 6km mas o percurso total que ele faz para embarcar e desmbarcar outras crianças é de aproximadamente 20km por período, 3 vezes por dia, o que totaliza aproximadamente 60km por dia. Se fizermos os cálculos, veremos que não dá pra enriquecer com transporte escolar, mas dá pra viver com dignidade prestando esse serviço. Agora fica a pergunta: porque a SPTRANS, que tem (ou deveria ter) uma gestão profissional do negócio, ganhos de escala significativos, sistemas de informação de última geração à sua disposição, utiliza-se da vantagem da integração entre veículos e outros modais, não consegue prestar um serviço de transporte público com qualidade, tendo que transportar a grande maioria dos passageiros em pé, sem conforto, ar condicionado nem se fala (kkkk), sem uso de cinto de segurança para os que estão sentados, sem qualquer comprometimento com o embarque e desembarque porta-a-porta (como o tio Adriano faz), e mais, utilizando verbas públicas para subsidiar o sistema, (é isso mesmo!!!) pois o custo da passagem não se limita aos R$3,00 cobrados na catraca e tem uma parcela adicional relevante paga pelo dinheiro dos impostos (alguém sabe quanto?!?!) recolhidos inclusive de quem não usa o sistema! Ora, deve haver uma explicação lógica para isso! Me ajudem a entender isso por favor.

terça-feira, 26 de março de 2013

O Projeto Bilhete Múltiplo

Os desafios da mobilidade urbana

Principais Meios de Transporte Utilizados na Mobilidade Urbana (notas atribuídas de 0 a 10)
Meio de Transporte
Custo
Customi-zação do Trajeto
Conforto
Flexibilidade de Horário
Taxa de ocupação do veículo
Agilidade do veículo
Segurança
Tempo de desloca-mento
Impacto Social
 Desvio Padrão 
ÔNIBUS
9
5
6
5
8
5
7
5
6
               1,48
METRÔ/TREM
9
3
6
7
8
9
9
9
7
               2,01
AUTOMÓVEL PARTICULAR
4
8
8
10
2
7
8
7
4
               2,55
TÁXI
1
8
9
7
3
8
8
8
5
               2,74
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOTO PARTICULAR
7
9
3
10
8
10
3
9
3
               3,06
BICICLETA
10
10
2
10
10
3
5
3
9
               3,55
CAMINHADA
10
10
1
10
10
1
7
1
10
               4,36

Percebemos, ao analisar a tabela acima, que nenhum dos Meios de Transporte destaca-se como unanimidade, ou seja, todos apresentam vantagens e desvantagens e, por isso, disputam concomitantemente o espaço urbano nas grandes cidades brasileiras, atendendo aos mais diversos públicos e situações.
A ordem de disposição dos Meios de Transportes na tabela foi escolhida tendo em vista um critério decrescente de utilização nos deslocamentos de trabalhadores e estudantes na Grande São Paulo, de acordo com a minha percepção pesssoal, sem qualquer fundamentação científica ou estatística, assim como os scores atribuídos.
Assim, encontramos a acentuada coincidência entre o DESVIO PADRÃO das notas atribuídas ao critérios elencados e a ordem de disposição na tabela. Podemos fazer uma leitura muito óbvia desta coincidência: a satisfação em relação à mobilidade urbana está diretamente relacionada ao equilíbrio das vantagens/desvantagens oferecidas por cada meio de transporte, considerando os aspectos particulares de cada situação. Ou seja, é natural que alguém que tenha pressa, solicite um táxi; ou alguém que queira economizar vá de ônibus; ou alguém que está disposto a pagar por seu conforto e conveniência, tenha um automóvel particular; e assim por diante. Mas, o mais importante é entender que a massa de trabalhadores e estudantes utilizam os meios de transporte de modo a otimizar sua satisfação. Tal conclusão pode ser devidamente fundamentada pela Teoria Microeconomica tradicional.

O Projeto do Bilhete Múltiplo
A ideia principal do Projeto é unir, tanto quanto possível, com auxílio da tecnologia, as vantagens das diversas modalidades de transporte atualmente utilizadas nas grandes cidades brasileiras em um único meio de transporte, gerando assim múltiplos benefícios. O desafio é imenso! Se fosse fácil já teríamos feito isso a muito tempo...
Agora, veja só a solução que as Escolas encontraram para o transporte de crianças, adolescentes e inclusive adultos para as Faculdades: TRANSPORTE ESCOLAR. Inserindo o Transporte Escolar na tabela, percebemos o quanto este destaca-se em relação aos demais meios de transporte:

Principais Meios de Transporte Utilizados na Mobilidade Urbana (notas atribuídas de 0 a 10)
Meio de Transporte
Custo
Customi-zação do Trajeto
Conforto
Flexibilidade de Horário
Taxa de ocupação do veículo
Agilidade do veículo
Segurança
Tempo de desloca-mento
Impacto Social
 Desvio Padrão 
TRANSPORTE ESCOLAR
8
7
7
5
7
7
8
6
8
               1,00
ÔNIBUS
9
5
6
5
8
5
7
5
6
               1,48
METRÔ/TREM
9
3
6
7
8
9
9
9
7
               2,01
AUTOMÓVEL PARTICULAR
4
8
8
10
2
7
8
7
4
               2,55
TÁXI
1
8
9
7
3
8
8
8
5
               2,74
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOTO PARTICULAR
7
9
3
10
8
10
3
9
3
               3,06
BICICLETA
10
10
2
10
10
3
5
3
9
               3,55
CAMINHADA
10
10
1
10
10
1
7
1
10
               4,36

Ora, já que temos que unir, tanto quanto possível, a maioria das vantagens dos diversos meios de transporte, comecemos pelo Transporte Escolar que, pelo MENOR DESVIO PADRÃO e MAIOR MÉDIA GEOMÉTRIA dos critérios elencados, aparece como o Meio de Transporte mais próximo ao resultado final que queremos.
Assim, seria possível imaginarmos a seguinte fusão, priorizando as melhores vantagens de cada Meio de Transporte: Transporte Escolar (customização do trajeto, agilidade e custo) + Ônibus (taxa de ocupação do veículo, impacto social e custo) + Táxi (conforto, flexibilidade de horário e tempo do trajeto). Seria algo como um "Transporte Onixi" (Transporte Escolar+Ônibus+Táxi). Mas como fazê-lo na prática? Veja minha ideia:

1. Tantos veículos de "Transporte Onixi" disponíveis quanto necessário, ou seja, eliminamos aqui a barreira da oferta de veículos e vamos nos preocupar inicialmente apenas com a demanda, que é altíssima!
2. A rota dos veículos é decidida de forma dinâmica por uma central de rotas (uma espécie de CET do Transporte Onixi) capaz de rastrear cada um dos veículos em tempo real e cada um dos passageiros através de seus aparelhos celulares; plenamente eficiente; capaz de calcular e recalcular as rotas instantaneamente, tantas vezes quanto necessário; e capaz de processar todos os pedidos de "Transporte Onixi" instantaneamente, otimizando ao máximo os trajetos dos veículos e maximizando a taxa de ocupação dos mesmos.
3. Os passageiros solicitam o "Transporte Onixi" pelo celular equipado com GPS, e devem aguardar no local em que estiverem ou seguir as recomendações do celular para caminhar, no máximo 100mts para o ponto de embarque.
4. O tempo para embarque será calculado pela Central e informado pelo celular com GPS do usuário, que poderá acomanhar a aproximação do veículo de "Transporte Onixi" em tempo real pela tela do celular, com estimativa e contagem regressiva.
5. Enquanto tranporta os passageiros que já estão embarcados para os seus respectivos destinos, o veículo poderá fazer quantos desvios necessários, desde que garanta uma velocidade média satisfatória global e individual.
6. A área de atuação, inicialmente, deverá ser restrita à Região Metropolitana de SP.
7. Considerando que o "Transporte Onixi" oferece conforto, rapidez, trajeto personalizado, flexibilidade de horário, segurança, custo reduzido, impacto social positivo, elevata taxa de ocupação do veículo e funcionará 24horas por dia, todos os dias da semana, com certeza este seria o transporte dos sonhos de qualquer cidadão.
8. Os impactos de redução do trânsito e melhoria da qualidade do ar serão imediatos, possibilitando assim a cobrança do tão famoso pedágio urbano dos cidadãos que insistirem no transporte individual, o que por sua vez é um direito legítimo e garantido pela Constituição Brasileira. O dinheiro arrecadado com o pedágio urbano deverá custear parte significante do "Transporte Onixi".
9. O tipo de veículo, quantidade de lugares em cada veículo, combustível e outros detalhes técnicos dos veículos deverão ser decididas por estudo técnico aprofundado, sendo recomendado que a frota seja diversificada e não uniforme, de modo a atender melhor ainda as demandas dos passageiros.
10. As interligações com o metrô, trem e outros tipos de transporte complementares, como por exemplo, a bicicleta poderão ser considerados pela Central de Rotas, através de parâmetros personalizados por cada passageiro em seu próprio celular. Por exemplo: aceito fazer uma parte do trajeto de bicicleta, desde que seja plano e/ou declive por até 600mts. Assim, a Central de Rotas pode indicar que o passageiro desembarque em um determinado bicicletário, e dirija-se a outro bicicletário que atenda a estas condições pré-definidas pelo próprio passageiro.

Conclusão
Entendo que a questão da mobilidade urbana é terrivelmente complexa. Gostaria de provocar um debate colaborativo no sentido de, através de CRÍTICAS CONSTRUTIVAS a este modelo proposto, buscarmos conhecer sua real viabilidade ou descobrir se trata-se de um equívoco.